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A influenza (H1N1), antes conhecida como gripe A, ou suína, é uma doença causada por um novo tipo de vírus identificado laboratorialmente no estado da Califórnia, Estados Unidos da América, em 2009. Outros países, como México, Canadá, Espanha, Reino Unido estão notificando a ocorrência de casos dessa nova doença. Os testes de laboratório indicam que esse vírus é o resultado da combinação de vírus da influenza de origem humana, suína e aviária.
A gripe causada pelo vírus Influenza A (H1N1) é contagiosa e pode ser transmitida de uma pessoa a outra, quando pessoas doentes ou portadoras do vírus espirram ou tossem frente a outra sem cobrir a boca e o nariz, por meio de pequenas gotículas de aerossol que podem conter o vírus. Também ao compartilhar utensílios ou alimentos de pessoa doente ou ao apertar a mão ou beijar.
O vírus pode estar ativo até 48 ou 72 horas em superfícies lisas, como torneiras, maçanetas, corrimãos, assim como em superfícies porosas, tecidos ou lenços, mantendo, por esse período, a capacidade de contagiar.
Ao contrário do que muitos pensam a ingestão de carne suína não oferece risco para contágio da doença e pode ser consumida normalmente. No entanto, qualquer pessoa está sujeito ao contágio, porém, o índice maior de pessoas que têm sido atingidos são adultos entre 20 e 50 anos.
Sintomas
Após curto período de incubação (1 a 4 dias), é possível se observar:
– Febre elevada (igual ou superior a 38º C);
– Tosse seca;
– Dor de garganta;
– Dor de cabeça;
– Dores musculares;
– Calafrios;
– As crianças podem apresentar dor abdominal, vômitos e diarréia.
A doença é curável. Para combatê-la, são utilizados medicamentos antivirais existentes no Brasil, que devem ser prescritos por médico e disponibilizados pelos centros de referência. Os antivirais devem ser usados nas primeiras 48 horas, após o início dos sintomas. Além disso, existe vacina contra a gripe H1N1.
Esse ano o Ministério da Saúde disponibilizou imunização gratuitamente, junto com a vacina da gripe comum, para crianças entre 6 meses e 2 anos, além de grávidas, idosos e profissionais de saúde. Já para outras idades, a vacina está disponível em clínicas particulares.
Pode-se também adotar medidas simples de higiene que irá ajudar a evitar a gripe H1N1, ou pelo menos sua disseminação. Por exemplo: mantendo alguma distância de pessoas que apresentem um quadro de tosse, evitando saudar, com beijo ou aperto de mãos, pessoas que possam estar contaminadas, evitar locais com grandes aglomerações, não compartilhar copos ou talheres, manter limpos objetos de uso comum, tais como telefone, talheres ou outros objetos e o principal, lavar as mãos com frequência com água e sabão usando gel antibacteriano a base de álcool.
Dentre as várias medidas que se deve tomar no caso de se adquirir a gripe é: ficando em casa e mantendo-se em repouso até que os sintomas melhorem, sempre sob orientação médica. Cobrir nariz e boca com lenços descartáveis ou com o ângulo interno do cotovelo ao tossir ou espirrar, utilizar máscara descartável, desprezando sempre os materiais usados em um saco plástico.
Em caso de suspeita da gripe deve-se procurar um serviço médico e orientação quanto à necessidade de comunicar as autoridades sanitárias. Existem exames específicos e especializados para diagnosticar o vírus. No entanto, mesmo para a detecção do vírus influenza, são utilizadas técnicas moleculares, até então, não disponíveis em muitos laboratórios. E a caracterização das cepas ocorre em centros mundiais de referência, podendo demorar, em média, sete dias.
O uso de antibióticos não são efetivos contra a gripe por Influenza A.Os antibióticos são remédios para combater infecções por bactérias ou fungos e não têm efeito sobre vírus.
A gripe provocada pelo Influenza A (H1N1) pode ser letal. Semelhante a outros tipos de gripe, pessoas podem falecer se desenvolverem complicações tais como pneumonia, principalmente. Pacientes portadores de doença cardíaca ou pulmonar crônica, assim como outras doenças debilitantes, podem ser mais suscetíveis. As complicações mais frequentes são as pneumonias causadas por bactérias, pois o vírus influenza facilita a aderência de bactérias ao epitélio respiratório. Pode também provocar pneumonia viral, com consequente fibrose pulmonar, de difícil tratamento.
Por: Ana Paula Bastos
Por: Ana Paula Bastos
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